domingo, 14 de fevereiro de 2010

Campus Party Brasl



Eu não fazia ideia de que existia um evento tão legal como esse no Brasil! Fui tomar conhecimento somente nesse ano, mesmo lendo alguma coisa sobre no twitter. Acontece que acompanho o evento desde seu início pelo Streaming que eles disponibilizam pelo site (coloco isso no final do post). Neste evento direcionado para as novas tecnologias, a mídia tradicional estereotipou o evento se tornando um programa para os “geeks”, não vou entrar em detalhes quanto a isso, mas acontece que como um futuro publicitário eu preciso estar sempre de olho em todos os tipos de coisas, tendo a mente aberta para conseguir enxergar a cada novo dia o mundo com um olhar diferente. Pois bem, o evento trouxe até agora diversas palestras que me interessavam profundamente, tendo como assunto, por exemplo, a TV digital no Brasil, o computador invisível, diversas palestras que trazem como assunto as redes sociais, e muitas outras coisas.

Confesso que gosto muito de assuntos relacionados às redes sociais, e as possibilidades que elas permitem com o surgimento de novas tecnologias. Muita coisa que ouvi em dois dias de palestras é que o Brasil está se movimentando, mas que precisa de muita caminhada para conseguir utilizar com aproveitamento as novas ferramentas que o mercado nos trouxe. Um exemplo é a respeito da televisão digital, já que existem poucos canais que utilizam pouquíssimo esse novo conceito de interatividade para o telespectador (apenas uma janela com a sinopse do programa, como a sua duração e elenco). Não existe ainda aquela interatividade prometida que poderia agitar um pouco mais o mercado trazendo a venda de produtos visualizados em programas por exemplo. Não possuímos também uma infra-estrutura capaz de disponibilizaruma velocidade aceitável para a internet no Brasil, sem falar de muitas outras tecnologias que poderiam estar disponíveis se a nossa população pudesse usufruir das mesmas. Na verdade eu acho que faltou esse assunto na mesa de debates do evento.
Um novo mundo me foi aberto com a palestra de um computador invisível, sendo que o conceito tratado é que existem computadores onde nem ao menos percebemos por estarmos acostumados com tal tecnologia (o palestrante utilizou um exemplo de que seria a mesma coisa que dirigir de sua casa até o seu trabalho sem perceber detalhes do trajeto que você percorre, pois se torna uma coisa automática depois de um tempo). O palestrante desenvolveu o assunto falando de casas inteligentes que hoje em dia já começam a serem feitas e de diversos aplicativos que poderiam ser criados se houvesse uma maior participação de programadores dispostos a fazer este serviço.
As redes sociais foi um assunto que até agora foi bem trabalhado, em função da inovação que está trazendo para o mundo, o evento trouxe como palestrante até o Scott Goodstein que foi o homem por traz da campanha de Barack Obama que permitia um contato maior através das redes sociais, um movimento que deu muito certo já que os eleitores se tornaram também produtores de materiais que promoviam a campanha do atual presidente dos EUA. Houve palestras também que falaram sobre assuntos como o twitter nas corporações, tendo certas duvidas se toda empresa estava pronta para esta tecnologia, já que não se trata de apenas abrir uma conta para a empresa e esperar apenas elogios, deve se estar preparado para um contato maior com o seu consumidor e conseguir solucionar o seu problema, fato que gera um buzz positivo para a marca e/ou empresa. Um assunto que pecou um pouco foi este das mídias sociais nas corporações, pois eu esperava ouvir um pouco mais das técnicas que as empresas utilizam para filtrar esse buzz mídia e estratégias para a evolução de branding a partir do uso de mídias sociais. Esse assunto eu tive a oportunidade de conhecer melhor em uma palestra que fui pela Faculdade Impacta, em que ela trouxe como palestrante um dos sócios da empresa “e.life que faz este serviço para as corporações, sendo avaliada a participação que as empresas têm nas mídias sociais.
Infelizmente não consegui acompanhar algumas palestras, como a do limite das redes sociais no ambiente escolar, vi apenas o finalzinho em que os palestrantes comentavam sobre a importância dos professores estarem habituados com a tecnologia, como também de conseguirem ponderar até que momento essas novas ferramentas trazem uma melhora no ensino. Acredito que além disso deveria ser colocado em pauta uma possível melhora no ensino brasileiro, pois eu que sou universitário enfrento ainda em algumas aulas aquela “formulinha” básica de fingir que estou aprendendo, ser submetido a uma prova para o professor conseguir mostrar para a coordenação da faculdade que está fingindo ensinar. Tive contato com poucos professores que ousaram nesse quesito, tendo contato com um no ano passado que inclusive nos mostrou esse novo mundo das redes, utilizando uma metodologia diferenciada em relação ao que já estamos acostumados, trazendo para as aulas notícias sobre palestras, revistas e debates que de alguma forma fugiu um pouco desse molde do ensino. Agradeço muito por isso o professor José Eugenio de Oliveira Menezes, meu professor do 2º ano de Teoria da Comunicação da Faculdade Cásper Líbero. Gostaria que outros professores tivessem esse ímpeto de tentar aos poucos encontrar um novo meio de passar as informações aos alunos, espero encontrar isso agora no 3º ano que está por vir.
Pude acompanhar também algumas palestras relacionadas para os “blogueiros”, tendo informações de como movimentar seu blog, as formas para conseguir novas informações, etc. Consegui assistir uma palestra também em que pude descobrir esse conceito de life streaming, em que é possível juntar todos os seus links pessoais em uma página da internet, trazendo organizadamente suas informações, suas redes sociais, etc. Achei interessante o life streaming porque podemos utilizá-lo como portifólio, facilitando o serviço de nossos possíveis empregadores, além de ser uma alternativa fácil de ser executada para quem não sabe como montar uma página em flash ou algo do gênero.
Foi falado bastante também a respeito da industria e do copyright, levando debates interessantes em que achei interessante um palestrante colocar em pauta a hipocrisia de alguns que reivindicam a liberação de softwares privados, como filmes e músicas também, pois este é um assunto que lhes interessam, em vez de reivindicarem assuntos que interessam não somente a você, mas para outras pessoas também. Outra pessoa da mesma mesa de debate dividiu a pirataria em duas categorias, sendo uma o produto pirata que o consumidor não possui garantia de que funciona, sendo comercializado às vezes com informações diferentes, e dos produtos piratas que são encontrados, por exemplo, na Rua Augusta, em que o “pirateiro” traz documentários difíceis de serem encontrados, com uma caixa diferenciada, tendo uma sinopse escrita pelo próprio vendedor , conseguindo levar mais cultura assim para a população brasileira. Acredito que o palestrante quis dizer aqui que é necessário que o “pirateiro” seja um produtor de conhecimento também, se diferenciando em relação aos copiadores.
Por enquanto acredito que é só, pretendo assistir alguma coisa sobre a realidade aumentada que mudará muita coisa em nossa vida em um futuro próximo, e quem sabe muitas outras coisas, afinal o evento vai até domingo!
Deixo com vocês os links que acho legal serem visitados.
Quem quiser visualizar meu life streaming : http://flavors.me/Chiapetta

Um comentário:

  1. Não li inteiro, mas tá escrevendo feito hominho, hein, xapecs! uehuheuhe!

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