sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

1ª PARTE! Toca aí! Smartphones e aplicativos como mídia digital

Olá pessoal! É com um grande prazer, que trago aqui para vocês um post com o ganhador da melhor monografia na categoria de estudante do 13º Prêmio de Mídia do Estadão! Com vocês, Felipe Proença!

"          Como surgiu:


Fui convidado (convocado) pelo André a fazer esse post, mas feito com muito gosto e felicidade. Nele, vou falar sobre meu trabalho que concorreu e ganhou 2 prêmios no 13º Prêmio de Mídia Estadão. O tema do trabalho foi “Toca aí! Smartphones e aplicativos como mídia digital”. No post vou explicar tudo, desde sua elaboração até sua premiação.
A idéia de participar surgiu no começo do ano, estava tendo as primeiras aulas de Mídia na Cásper com o professor Joubert quando ele comentou sobre o prêmio com os alunos. Eu já possuía interesse na área, por gostar e ter curiosidade sobre como funcionavam os veículos de comunicação, preços, formato dos anúncios, entre outras coisas.
Comecei a pensar no tema desde o anúncio do professor e tive muitas dificuldades até encontrar o ideal. Havia recebido o trabalho vencedor dos 2 últimos anos (sobre Música independente como mídia e o outro sobre Celulares) e alguns outros muito bem colocados nos anos anteriores também. Li os trabalhos mais interessantes e busquei entender o que tinha destaque sobre cada tema.
Após esse estudo dos trabalhos anteriores, continuei a pensar em vários temas e alguns dias antes, minha amiga que estuda comigo, Nathália Gutierrez tinha ganhado um iPod Touch e todos os dias trazia um aplicativo novo, joguinhos de todos os tipos, desde um Bob Esponja que esticava e dizia algumas frases, passando por joguinhos onde se montava um CupCake até um Rock Band portátil. Após perceber que todos adoravam aqueles joguinhos e, mesmo sem possuir um iPod conheciam os aplicativos e sabiam manusear o aparelho, minha amiga me sugeriu fazer o trabalho sobre os próprios aplicativos.
Fiquei um pouco receoso sobre a idéia no inicio. O motivo da desconfiança foi justamente desenvolver um trabalho complexo sobre um aparelho que eu não conhecia, apenas brincava com ele alguns minutos por dia. Conversei com alguns professores que me apoiaram na idéia, acharam meu tema competitivo e muito interessante, com esse apoio me encorajei na idéia, achei que seria muito bom para eu desenvolver um trabalho do zero, com pouquíssimas informações e muita vontade de vencer o prêmio.

Desenvolvendo o trabalho:

  Pronto, o tema estava escolhido, as datas estipuladas e a vontade era gigante! Para começar a desenvolver o trabalho, fiz um brainstorm sobre tudo relacionado ao tema, acredito que foi a melhor forma de encontrar sub-temas que fossem relevantes para o trabalho. Escrevi em um pequeno caderno quais seriam os capítulos e o que seria abordado em cada um deles. Decidi que seriam seis capítulos e que alguns deles possuiriam sub-capítulos para uma melhor desenvoltura.
Esse processo de pensar, escrever, pesquisar e refazer os capítulos foi o mais difícil certamente. É muito mais difícil começar um projeto com uma folha em branco, do que desenvolver uma idéia já pré-estabelecida.
Depois de decidir sobre o que falaria no projeto, comecei a pesquisar absolutamente tudo o que vinha em mente sobre o tema. Decidi que primeiro falaria sobre a história da comunicação à distância. Sobre a parte histórica do tema, descobri coisas interessantes, como que a primeira forma de comunicação no formato mais parecido com o telefone foi descoberto em 1667 no formato daqueles clássicos 2 copos conectados por um fio de lã. Outra curiosidade que eu não tinha conhecimento era que o criador do telefone não era mais Graham Bell e sim um conhecido dele, Antônio Meucci. Minha dificuldade nessa etapa foi resumir a enorme história da telefonia em poucas páginas (já que o trabalho possui um limite de 30 páginas corridas, ou com uma pequena tolerância caso possuísse imagens).
Ainda no primeiro capítulo trabalhei visando explicar o que é um Smartphone e quais são suas funções. Nessa etapa, fui orientado pelos professores a criar um texto, onde qualquer pessoa que nunca havia usado um aparelho desses pudesse compreender tudo o que ele oferece. Falei sobre suas diferenças do celular comum, dados de mercado como a participação das marcas que produzem modelos de smartphones, os sistemas operacionais, entre outras características.
No segundo capítulo falei sobre a Apple(criadora do iPod, iPad e iPhone) e as características de seus produtos que o diferenciam de todos os outros smartphones. Procurei desenvolver nesses capítulos informações que mostrassem por que esses aparelhos eram superiores aos concorrentes. Contei sobre as funções dos principais aplicativos oferecidos pelo sistema e seu principal concorrente, a pirataria, os modelos falsificados produzidos na China que são vendidos por até cinco vezes menos comparadas ao originial.
No capítulo três deixei de falar diretamente sobre os Smarpthones e seus aplicativos e falei sobre a comunicação empresarial, como por exemplo, quais as necessidades das empresas quando tentam se comunicar com seus determinados públicos-alvo. Visei mostrar que a comunicação através da nova mídia Smartphone e fatos sobre a participação das empresas nas redes sociais. No quarto capítulo expliquei sobre as formas de criação e divulgação dos aplicativos, como os custos, quais as categorias mais procuradas pelos usuários, como eles buscam saber de novos aplicativos, previsões e tendências de mercado entre outros. Na segunda parte do quarto capítulo falei sobre o público usuário dos Smartphones, com classificações demográficas, psicográficas e diversas tabelas de empresas especializadas no estudo do público como a Nielsen e o Mídia Dados.

No quinto capítulo contei sobre alguns cases de sucesso, sendo três deles internacionais e dois nacionais. Nos cases ficou explícito que o mercado de aplicativos no Brasil ainda é muito pequeno e as empresas não realizam investimentos nele. Os cases mais criativos e premiados são do Japão, onde a tecnologia ainda está anos-luz a nossa frente e permite maior interatividade entre o consumidor e as marcas. E para finalizar o trabalho, no sexto e último capítulo voltei aos dados técnicos e mostrei o cenário atual do mercado mobile, como o market share das empresas de telefonia e a evolução do número de aparelhos celulares no país, que hoje chega a serem 1,1 pessoas por aparelho.

Enquanto escrevia o trabalho, montei com a ajuda de minha mãe quarto caixas de madeira (o trabalho precisa ser entregue em quatro vias) com abertura na tampa para colocar um vidro, pintei a caixa de preto e montei uma capa no mesmo formato da tela do iPhone, foi uma forma de tentar destacar o trabalho dos demais."

No próximo post, teremos mais detalhes referentes à premiação! No momento o Felipe está procurando estágio em uma agência de publicidade no departamento de mídia, então se você gostou da temática do trabalho do Felipe, pode indicá-lo à vontade, pois ele tem talento de sobra!

Segue o contato dele, e não se esqueçam de ler o próximo post com a 2ª parte da entrevista!

Contato:

Felipe Proença dos Anjos


Twitter: @feliproenca

Trabalho – Toca Aí! Smartphones e Aplicativos como Mídia Digital: http://www.megaupload.com/?d=MJF37XL4

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